Natural de Quelimane e residente no bairro Sangariveira, a menor explicou que vinha de Nampula, onde vivia com sua madrasta, uma enfermeira chamada Dalila, afeta ao Centro de Saúde de Marrere. Rabia relatou ter sido expulsa de casa e embarcada em um transporte com destino a Quelimane, na tentativa de encontrar sua família.
No entanto, a viagem teve um desfecho inesperado, pois o transportador a deixou em Alto Molócue devido à falta de recursos financeiros para arcar com a totalidade da passagem.
Durante seu relato, Rabia mencionou a condição de sua mãe, falecida, e a ausência frequente de seu pai, um camionista que passa longos períodos ausente desde que partiu para Maputo. Ela demonstrou conhecer alguns familiares, como Angelina Graça, sua avó, e Albertina Angelina, sua tia, ambas residentes em Sangariveira, na mesma casa de onde partiu em 2021. Além disso, ela citou a existência de avós maternos em Namuinho, Jamilo e Daifa, porém, não possui informações precisas sobre sobrenomes ou meios de contato.
Encontrada em uma situação de vulnerabilidade e incerteza, Rabia espera reencontrar seus familiares e retomar um lugar seguro e familiar em sua vida. As autoridades locais estão empenhadas em ajudá-la a encontrar o caminho de volta para casa e restabelecer os laços familiares que ela tanto almeja.
Redação
