Para quem lê a Bíblia ao ouvir falar-se do nome de Paulo lhe vem à mente um homem destemido, corajoso, poliglota, estudado, inteligente, liberto e livre de tudo quanto é amarra. Um homem que recusa a marginalização e a cooptação política. Paulo significa pequeno ou humilde. Pequeno em estatura, humilde em pessoa e grande em ideias, posicionamentos, convicções e visões.
Ao Paulo Vahanle mostrou e mostra algo muito estranho olhando pelo tamanho do nome. Escutamo-lo atentamente desde o dia em que exibiu as azagaias ao dia da suspensão do seu mandato. Naquele dia dizia: “enòpelaka nahomaka”, ou seja, “ao nos balear e nós a os espetar”. A mensagem estava clara. Uma campanha de retaliação.
Quando um líder fala, os liderados seguem linha por linha, vírgula por vírgula e até parágrafo por parágrafo. Pois ele estava falando para um grupo de pessoas feridas, maltratadas pelo regime, oprimidas até aos dentes. Pessoas que não têm nada a perder, aliás, quem perde o que não tem? Ninguém!
Ao proferir essas palavras, os caminhos estavam abertos para uma luta…mas no dia em que fora ouvido e perdeu o mandato ou suspenso por 4 meses, Paulo se faz de sofrer Alzheimer esquecendo tudo. Com isso, mostra que não pode ser confiado. É insignificante, indolente, franzino etc.
Todo aquele que disse outrora que a manga é uma fruta e passados dias diz que naquele dia não disse que era fruta e que a manga é um legume, não pode ser confiado em hipótese alguma. Porque algum dia deixará o povo no meio da mata.
A outra incoerência é quando diz que estava apenas a cumprir as palavras do partido e que o partido é que contestava os resultados. Ele indiretamente está a aceitar a derrota de forma clara e isso mostra que ele não tem um posicionamento pessoal e não sabe o que está a fazer no município de nampula. É uma pessoa enfeite no município.
As palavras de Paulo Vahanle na sua conferência de imprensa deixam a desejar e deixou claro que o povo da cidade de Nampula não tinha líder estes anos todos e que aquele Senhor estava a serviço do partido e não dos munícipes. Ele pode morrer em nome do partido e não do povo.
Escondido atrás do que não sabe. Paulo mostrou incoerência casada com a incompetência que gerou uma confusão. O povo deve saber que não tem líder e que nenhuma marcha fora realizada por Paulo, pois ele não estava na cidade. Nisso Paulo quis dizer que os cidadinos de Nampula são vândalos e ele é o único limpo da história. Paulo se lavou diante da lei. O povo está na lama e cada um deve lutar por si para se limpar.
Um líder comprometido com a causa, morre com suas palavras. O que custava Paulo dizer o seguinte: ” Eu organizei a marcha sim, interpretem como quiserem se foi ou não marcha baderna, estou aqui em nome do povo para assumir tudo e pelo nome do povo, aceito ser crucificado”.
Paulo mostrou que entre a ação e a realidade, ele está num lugar oculto. Se preocupa apenas com sua imagem que a do povo. Enterrou o povo na tentativa de lavar sua imagem. A esse tipo de indivíduo, deve ser descartado imediatamente. Quem não morre com a sua palavra, não merece confiança.
Quem não defende o povo, não pode merecer chance nenhuma. Se o povo é quem decide, descarte o Paulo e procure outra saída. Ele está mais para si e não para o todo.
Ao senhor Paulo: o senhor foi muito incoerente e vólcro. O povo precisa de líderes que mantém sua palavra e ainda para com isso tenha que perder a vida. Reveja o que disse e convoque novamente a conferência de imprensa.
Morrer nunca deve constituir medo. Medo deve haver quando as pessoas abraçam a injustiça, a violação dos direitos, entre outros horrores…
Júnior Rafael
O Paulo está usar um nome alheio. Foi fácil descobrir que não tínhamos representante seguro ao longo da sua governação. Estou muito decepcionado.